Agência de risco Fitch diz não ver perspectiva para o Brasil a curto prazo
A analista para o Brasil da agência de classificação de risco Fitch afirmou em debate, nesta quarta-feira (27), que apenas "algum tipo de resolução política" poderia trazer alívio para a avaliação do país.
Shelly Shetty afirmou que "os desafios econômicos enfrentados em 2015" perduram em 2016, "com nenhum final real ou insight a curto prazo".
"Claramente uma resolução política [poderia trazer] gradual estabilização e um retorno ao crescimento", disse Shetty em evento da Câmara do Comércio Brasil-EUA, em Nova York.
Nesse cenário, haveria "alguma confiança" quanto às tentativas do governo de estabilização da dívida, o que permitiria a construção de uma "ponte para medidas estruturais".
A dívida pública federal cresceu 21,7% em 2015, atingindo R$ 2,79 trilhões.
O Brasil perdeu o grau de investimento da Fitch em dezembro e tem perspectiva negativa, o que significa que pode sofrer novos rebaixamentos.
Isso pode se concretizar, sustentou Shetty, em cenários em que forem constatadas a ausência de tentativas reais para consolidar as contas fiscais, a redução da meta fiscal, ou ainda perda de reservas internacionais e fluxos de capital "significativos".
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