Justiça dos EUA obriga fundos abutres a explicarem recusa à proposta argentina
A Justiça americana acatou sugestão do governo da Argentina e estabeleceu um prazo para que os chamados fundos abutres justifiquem por que não concordam com os termos do acordo proposto na semana passada.
Em despacho na quinta-feira (11), o juiz Thomas Griesa determinou que os fundos Aurelius, Blue Angel, Olifant e NML apresentem até 18 de fevereiro razões para que a Justiça não suspenda liminar contra a Argentina.
Na semana passada, após dias seguidos de reuniões em Nova York, dois fundos —Montreaux Partners e Dart Management— aceitaram proposta feita pelo governo de Mauricio Macri de pagamento de US$ 6,5 bilhões do total de US$ 9 bilhões da dívida argentina. Os outros quatro fundos recusaram.
A negociação foi mediada por Daniel Pollack, destacado pela Justiça americana para tocar o diálogo extrajudicialmente. O acordo, para entrar em vigor, precisa ser aprovado pelo Congresso argentino e precedido da suspensão da liminar americana.
A decisão judicial de novembro de 2012 obrigava a Argentina a pagar bônus da dívida de 2002, então no valor de US$ 1,3 bilhão. A decisão não foi acatada e, em 2014, em nova moratória, a Argentina foi excluída do mercado internacional de crédito.
Os diálogos entre as partes foram retomados quando Mauricio Macri tomou posse da Presidência da Argentina, substituindo Cristina Kirchner.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Calculadoras
O Brasil que dá certo
s.o.s. consumidor
folhainvest
Indicadores
Atualizado em 24/04/2024 | Fonte: CMA | ||
Bovespa | -0,39% | 124.654 | (12h52) |
Dolar Com. | +0,57% | R$ 5,1586 | (12h50) |
Euro | 0,00% | R$ 5,5224 | (12h31) |