Balança comercial tem superavit de US$ 3,8 bi e renova recorde no ano
Marcos Santos/USP Imagens | ||
Notas e moeda de real |
A balança comercial brasileira apresentou superavit de US$ 3,8 bilhões em setembro, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (3) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O resultado é o maior para o mês desde 2006, quando o saldo foi positivo em US$ 4,5 bilhões.
Com o resultado de setembro, o saldo positivo de US$ 36,2 bilhões acumulado nos nove primeiros meses do ano é recorde para o período, de acordo com a série histórica, que começa em 1989.
O governo espera que a balança comercial encerre o ano com um superavit de US$ 45 bilhões a US$ 50 bilhões. Até aqui, o maior superavit da série histórica do MDIC é o de 2006, com saldo de US$ 46,5 bilhões.
"É possível que tenhamos um resultado recorde para a balança comercial", afirmou o diretor do departamento de estatística e apoio à exportação do ministério, Herlon Brandão. Ele argumentou que o mês de dezembro, por questões sazonais, costuma ter saldos positivos mais altos.
RECUPERAÇÃO
Em setembro, as exportações somaram US$ 15,8 bilhões, o que representa uma queda de 2,2% em relação ao mesmo mês do ano passado e uma alta de 1,8% na comparação com o resultado de agosto deste ano. As importações totalizaram US$ 12 bilhões, uma queda de 9,2% ante setembro de 2015 e uma alta de 2,2% na comparação com agosto deste ano.
O recuo das importações em menor intensidade, quando comparado ao início do ano, é uma possível indicação de recuperação da economia, segundo Brandão. Em setembro, a queda de 9,2% foi maior que a de agosto, de 8,3%, mas continua em um patamar melhor, segundo Brandão. "A magnitude ainda é menor do que vinha acontecendo. Em janeiro, a queda foi de 35,8% [em relação a janeiro de 2015]", afirmou.
No acumulado do ano, tanto as exportações quanto as importações registraram queda em comparação com os nove primeiros meses do ano passado. As vendas externas, que ficaram em US$ 139,4 bilhões, caíram 4,6% no período. As compras caíram 23,9% e ficaram em US$ 103,2 bilhões de janeiro a setembro.
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