A favela do Quênia que exporta alta moda para as passarelas europeias
A favela de Kibera, no Quênia, é considerada a maior do mundo —tem mais de 2,5 milhões de habitantes.
Seus ares têm mudado recentemente por causa de iniciativas como projetos de jornalismo cidadão, feito por seus próprios moradores, e uma linha de montagem de alta costura organizada pela ONG Wakuu.
Basicamente, a organização une o talento das costureiras quenianas à cultura do país para produzir peças que mesclam o estilo ocidental e as estampas africanas.
Destaque em desfiles europeus, como a Semana Africana de Moda de Amsterdã, na Holanda, a Wakuu também vende as peças no mercado global.
"Adoro meu trabalho, porque ele me permite ter uma vida melhor", diz Anastasia, uma das costureiras que faz parte do projeto financiado pela ONG.
"Trabalhamos duro para que os clientes que atingimos possam ser tocados por nós, e então comprem nossos produtos", resume ela.
O projeto é organizado por Nick Searra e um sócio, que viram uma oportunidade de mercado.
Eles encontram costureiras que já trabalham no ramo em Kibera e, então, oferecem treinamentos a elas. "Tem muito talento nessa sala", diz Searra.
A intenção da Wakuu é futuramente levar essas costureiras às escolas de moda de Nairóbi, capital queniana.
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