Mudança para mulheres traz benefício fiscal no curto prazo, diz Meirelles
A redução de 65 anos para 62 anos na idade mínima para as mulheres representa, no longo prazo, o maior impacto na redução da economia. No curto prazo, no entanto, as mudanças representam um ganho fiscal, segundo avaliação feita pelo ministro Henrique Meirelles (Fazenda) à Folha na tarde desta terça-feira (18).
O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), anunciou na manhã desta terça-feira que a transição para mulheres começará com uma idade mínima de 53 anos.
Inicialmente, quando ainda considerava o cenário de a idade mínima das mulheres ficar nos mesmos 65 anos previstos para os homens, a idade mínima para mulheres na transição começaria aos 50 anos.
"Os 53 anos trazem um benefício fiscal no curto prazo", afirmou Meirelles.
De imediato, portanto, a mudança representa um ganho ao adiar a aposentadoria das mulheres.
"Certamente o maior efeito [na redução da economia] é de redução da idade mínima para as mulheres, que tem impacto menor no curto prazo e maior no longo prazo. Isso já está dentro dos cálculos", disse.
O relator informou, ao anunciar as mudanças, que as flexibilizações realizadas no texto original diminuíram em pouco mais de 20% a previsão inicial da equipe econômica de economia com as mudanças nas aposentadorias. Segundo ele, os cálculos do Ministério da Fazenda mostram que a expectativa de uma economia de cerca de R$ 800 bilhões no período de dez anos passou para uma previsão de R$ 630 bilhões.
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