Com poucos profissionais de TI, start-ups de Israel recrutam no exterior
Impulsionada por start-ups, a indústria de tecnologia de Israel é o setor que cresce mais rapidamente no país, representando 14% da economia e 50% das exportações.
Mas a escassez de trabalhadores coloca sua posição na vanguarda da tecnologia global em risco, com consequências para a economia e emprego.
A Autoridade de Inovação do governo prevê a falta de 10 mil engenheiros e programadores na próxima década em um mercado que emprega 140 mil pessoas. Israel perdeu seis posições em três anos, para o 17º lugar, no ranking do Fórum Econômico Mundial sobre facilidade de encontrar empregados qualificados em tecnologia.
O principal motivo para o deficit é a queda acentuada no número de cientistas da computação, matemáticos e estatísticos graduados, caindo do pico de 3.000 em 2005 para pouco menos de 1.600 em 2008. Além disso, os estudantes perderam o interesse em carreiras tecnológicas e as aplicações universitárias declinaram.
Entre as medidas para estimular o crescimento de profissionais no país, o governo israelense está preparando 500 vistos para estudantes estrangeiros que estudam ciência e engenharia em universidades do país. Eles podem ficar para trabalhar em empresas de tecnologia por um ano.
Start-ups de Israel estão olhando para o exterior, sendo a Ucrânia o principal destino com cerca de 100 centros de desenvolvimento israelenses. As companhias também têm recrutado profissionais em outros países europeus, como a Polônia e a Bulgária.
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