Papai Noel se adapta aos novos tempos e parte para apps e chamadas de vídeo
Jahi Chikwendiu/The Washington post | ||
Papai Noel participa de festa particular em escola nos EUA |
Ali Schultz não vai a um shopping há anos -e nem Papai Noel é capaz de mudá-la de ideia. Por isso, neste ano, em vez de levar seus dois filhos ao shopping para tirar fotos com o bom velhinho, buscou uma alternativa: chamadas de vídeo com o velho Noel direto da sua sala de estar.
Com os americanos fazendo cada vez mais compras on-line, os centros comerciais estão perdendo importância e afetando uma velha tradição: o Papai Noel do shopping.
"O papel do Papai Noel, especialmente nos últimos cinco anos, realmente mudou", disse Stephanie Cegielski, porta-voz do Conselho Internacional de Shopping Centers. "Não basta ficar sentado no meio do shopping ao aldo de uma árvore de Natal."
A saída para os Papais Noéis, então, foi se adaptar. Alguns trocaram aparições fixas em shoppings por esporádicas. Outros montaram residência em lojas como American Girl ou marcam presença em festas privadas.
E alguns, como Ed Taylor, um Papai Noel de Los Angeles, estão indo para onde as crianças estão, ou seja, fazendo chamadas de vídeos para os iPhones e iPads delas.
"As pessoas não estão indo mais para os shoppings, estão comprando via aparelhos eletrônicos", afirmou Taylor. "Agora elas estão se conectando com o Papai Noel também pelos aparelhos."
OFICINA
Para isso, transformou seu escritório para parecer a oficina do Papai Noel.
Em um esforço para que as conversas pareçam mais reais, muitas vezes abandona a roupa vermelha e opta por camisas com babados e suspensórios.
"A demanda por chamadas de vídeo nunca esteve tão alta", afirmou Taylor. Ele cobra um valor fixo pelas chamadas, geralmente entre US$ 20 e US$ 50, dependendo do número de crianças e da proximidade do Natal
Uma série de aplicativos, como Hello Santa e Message from Santa, surgiu nos últimos tempos para conectar as crianças com o polo Norte.
Alguns oferecem conversas ao vivo com o Papai Noel, enquanto outros, como o usado por Schulz, simplesmente passam repetidas vezes a mesma mensagem do velhinho: "Olá", afirma um homem com uma barba falsa.
"Aqui quem fala é o Papai Noel. Agora me diga: o que você quer para o Natal?"
A mensagem de 45 segundos é sempre a mesma, mas os filhos de Schulz, de um e três anos de idade, não parecem se importar.
"Já ligamos seis ou sete vezes neste ano, e todas as vezes elas ficaram superanimadas", diz. "Por que vou gastar US$ 20 por uma foto no shopping se posso fazer isso de graça?"
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