A Eletrobras –que, tal como a Petrobras, foi alvo de ação coletiva nos Estados Unidos após escândalos de corrupção– renovou seu contrato com o e escritório de advocacia internacional Hogan Lovells, especializado em investigação corporativa, para representar a empresa no país.
A assinatura do contrato foi publicada nesta sexta-feira (5) no "Diário Oficial" e tem validade de dez meses.
O escritório já trabalha com a companhia desde 2015 –ano em que as ações coletivas foram instauradas por investidores que compraram títulos da Eletrobras, negociados na Bolsa de Valores de Nova York.
Eles acusam a estatal e seus executivos de saberem de supostas propinas e da fraudes de seus funcionários, e de prestarem informações distorcidas que prejudicaram investidores, após a revelação do escândalo.
Em sua defesa, a Eletrobras minimiza o impacto das denúncias em suas demonstrações financeiras. Além disso, argumenta que apenas um administrador da empresa controladora foi mencionado, e sua culpa ainda não foi julgada no Brasil.
A estatal classifica a possibilidade de perda como "possível", mas ainda não enxerga a necessidade de reservar provisões para uma eventual derrota.
Também não há uma estimativa de valor para eventuais multas ou acordos, já que os os investidores que moveram a ação não especificaram o montante dos danos que pleiteiam. O valor, porém, pode ser revelante, informa a companhia.
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