DA REUTERS

A Ri Happy, que se apresenta como maior varejista de brinquedos e artigos infantis do Brasil em vendas, pediu registro para sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

A operação, que incluirá ofertas primária (papéis novos) e secundária (ações detidas por atuais sócios), terá o BTG Pactual como coordenador líder, junto como Credit Suisse, Itaú BBA, Bradesco BBI, Goldman Sachs e BB Banco de Investimentos.

Segundo o prospecto preliminar divulgado nesta terça-feira, os acionistas vendedores incluem fundos de investimento administrados pela norte-americana Carlyle, que controla a Ri Happy.

O plano de IPO da Ri Happy acontece após recentes pedidos feitos nos últimos meses pelo Grupo SBF, controlador da rede de lojas de artigos esportivos Centauro, e pela Blau Farmacêutica.

Os recursos a serem captados na oferta primária da Ri Happy serão usados para expansão e investimento em lojas, projetos estratégicos e reforço do balanço e melhoria na estrutura de capital. A empresa, fundada em 1988, tem 259 lojas em 25 Estados do país.

A companhia afirmou que pretende continuar sua política de aquisições "de maneira oportunista e complementar à base atual, mantendo a disciplina na seleção das empresas alvo...Nossos alvos preferenciais de aquisição são empresas líderes regionais, em especial no varejo de artigos para bebês."

A Ri Happy teve lucro líquido de R$ 16,4 milhões em 2017, após prejuízo de R$ 6,5 milhões em 2016 e resultado positivo de R$ 26,7 milhões em 2015, segundo o prospecto. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de v 140,7 milhões no ano passado, ante R$ 112 milhões em 2016 e R$ 148,6 milhões em 2015.

Já a dívida líquida da Ri Happy fechou 2017 em R$ 195,3 milhões, queda de 12,6% sobre 2016. A relação de dívida líquida sobre Ebitda no período passou de 2 para 1,39 vezes, segundo o prospecto.

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