Governo de São Paulo retoma privatização da Cesp

Crédito: Divulgação/Prefeitura da Ilha Solteira Ações da Cesp disparam após secretário estadual falar sobre eventual privatização
Privatização da Cesp estava parada desde setembro de 2017

TAÍS HIRATA
DE SÃO PAULO

Paralisada desde setembro de 2017, a privatização da Cesp (Companhia Energética de São Paulo) foi retomada pelo Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização paulista, que se reuniu nesta segunda-feira (29).

A retomada do processo ocorre após a mudança de uma regra –publicada em decreto federal na semana passada– que permitirá a renovação das concessões de usinas da Cesp por até 30 anos, o que adicionará valor ao ativo e contribuirá para a atração dos investidores.

Essa renovação antecipada vinha sendo um dos principais entraves à venda da companhia de energia paulista, já que a concessão da hidrelétrica Porto Primavera, principal ativo da estatal, venceria em 2028. As outras duas usinas operadas pela empresa têm prazos ainda menores -entre 2020 e 2021.

No primeiro semestre de 2017, a União chegou a apresentar condições para estender a concessão das usinas.

No entanto, a proposta desagradou ao governo paulista, que decidiu marcar o leilão para setembro, mesmo sem a renovação. O certame, porém, acabou suspenso, por falta de interessados.

Essa possibilidade deverá tornar mais atraente o processo de alienação, segundo o secretário da Fazenda, Hélcio Tokeshi, falou na reunião.

Questionado sobre um prazo de lançamento do novo edital, o governo paulista ainda não respondeu.

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