O Brasil registrou superávit em transações correntes de US$ 798 milhões em março, r esultado acima do esperado guiado pelo desempenho da balança comercial, ao mesmo tempo em que investimentos produtivos de fora também vieram fortes.
No mês passado, os investimentos diretos no país (IDP) somaram US$ 6,539 bilhões, informou o Banco Central nesta quarta-feira (25). Em pesquisa da agência Reuters com analistas, a expectativa era de que o resultado da conta corrente seria nulo e, para o IDP, de US$ 4,5 bilhões.
A performance das transações correntes, contudo, veio pior que a observada no mesmo mês do ano passado, quando o saldo positivo somou US$ 1,386 bilhão.
O BC informou que a balança comercial foi positiva em US$ 5,974 bilhões em março, mas abaixo do patamar de US$ 6,931 bilhões de igual mês do ano passado. Isso ocorreu pelo maior ritmo de crescimento das importações em relação às exportações, num quadro de aparente crescimento da economia.
Ao mesmo tempo, os gastos líquidos de brasileiros no exterior subiram 11% na mesma base de comparação, a US$ 980 milhões.
Por sua vez, as remessas de lucros e dividendos ficaram praticamente estáveis a /US$ 1,845 bilhão em março, sobre US$ 1,874 bilhão no mesmo mês de 2017.
O BC informou ainda que, no primeiro trimestre deste ano, o déficit nas transações correntes ficou em US$ 3,219 bilhões, menor que o rombo de US$ 4,644 bilhões em igual período do ano passado.
Em 12 meses, o déficit ficou em 0,41% do PIB (Produto Interno Bruto).
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