Descrição de chapéu varejo

Lucro da Via Varejo cai 26% no 1º trimestre pressionado por gasto com impostos

A receita líquida subiu 10,5% no período, para R$ 6,62 bilhões

Movimentação em loja da Casas Bahia
Movimentação em loja da Casas Bahia - Robson Ventura - 24.nov.2016/Folhapress
São Paulo | Reuters

​A Via Varejo teve crescimento de dois dígitos da receita e nova evolução das margens no primeiro trimestre, mas o resultado foi ofuscado por uma queda no lucro, devido ao maior pagamento de impostos.

A dona das bandeiras Casas Bahia e Pontofrio anunciou nesta quinta-feira (26) que teve lucro líquido de R$ 71 milhões nos três primeiros meses do ano, queda de 26% contra um ano antes.

A companhia pagou R$ 74 milhões em imposto de renda, enquanto tivera um crédito de R$ 11 milhões nesta linha um ano antes.

O resultado operacional medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 407 milhões no trimestre, 24,1% acima de um ano antes. A margem Ebitda subiu 0,67 ponto percentual ano a ano, para 6,1%, registrando o quinto trimestre sequencial de elevação.

A receita líquida subiu 10,5%, para R$ 6,62 bilhões, com o faturamento das lojas físicas subindo 11,4%, enquanto o dos canais online cresceu 6,4%. As vendas na base mesmas lojas subiram 10,6%.

As despesas com vendas, gerais e administrativas, cresceram 12,4% sobre um ano antes, para R$ 1,76 bilhão.

O grupo em fevereiro passou por um troca de comando, com Flávio Dias assumindo como presidente-executivo no lugar de Peter Estermann, que na sexta-feira assume a presidência do Grupo Pão de Açúcar.

De janeiro a março, a Via Varejo investiu R$ 106 milhões, montante que envolveu a abertura de 12 lojas e a reforma de outras 16. O plano da companhia é de abrir até 80 lojas neste ano.

A empresa fechou março com R$ 2,5 bilhões em recebíveis não descontados, declínio de R$ 114 milhões em relação a um ano antes.

O índice de inadimplência no crediário acima de 90 dias ficou em 7,5%, ante 7,7%  no primeiro trimestre de 2017. Já o índice de 15 a 90 dias ficou estável em 16,3%.

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