Apesar do acordo anunciado pelo governo, os postos de gasolina ao longo da BR-381, de Belo Horizonte a São Paulo, estão lotados de caminhoneiros.
Não há, porém, bloqueio nas estradas. Segundo os caminhoneiros, não é necessário, pois espontaneamente ocorre a adesão.
"O Exército pode vir. Não tem o que fazer, não estamos fechando a estrada", afirma o caminhoneiro Dinho de Castro, 42, na Fernão Dias (BR-381), ele também é vereador em Três Corações.
"Eles não podem me obrigar a trabalhar no meu caminho", completa Valmir Miranda, 57
Eles dizem que só voltam a trabalhar quando a redução de impostos virar lei e rejeitam os termos do acerto com o governo federal.
Segundo eles, descontado o diesel e os pedágios pagos, não sobra quase nada do frete que recebem pelas mercadorias.
De Belo Horizonte a Igarapé, na região metropolitana, filas quilométricas de caminhões ocupam o acostamento.
O movimento de grevistas é intenso em frente à refinaria da Petrobras Gabriel Passos, em Betim. Dali só saíram caminhões de combustível escoltados para levar querosene ao aeroporto de Confins e para abastecer ambulâncias e viaturas.
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