China quer mais cooperação com Brics para enfrentar tensões com EUA

Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul firmemente o multilateralismo, disse governo chinês

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Autoridades Sergei Lavrov (à esq.), da Rússia, Sushma Swaraj (Índia), Lindiwe Sisulu (África do Sul), Wang Yi (China) e Marcos Galvão (Brasil)
Autoridades Sergei Lavrov (à esq.), da Rússia, Sushma Swaraj (Índia), Lindiwe Sisulu (África do Sul), Wang Yi (China) e Marcos Galvão (Brasil) - Chen Cheng - 4.jun.2018/Xinhua
Pequim | AFP

A China defendeu nesta sexta-feira (13) aumentar a cooperação com os países do grupo dos emergentes Brics para fortalecer laços em um contexto de crescentes atritos econômicos e comerciais com os Estados Unidos.

O gigante asiático reforçará a coordenação das políticas macroeconômicas com os países do Brics (acrônimo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) em resposta aos "desafios que representam as mudanças nas políticas de alguns países desenvolvidos", afirmou o vice-ministro chinês das Relações Exteriores, Zhang Jun, especialmente em relação aos EUA.

Nesta semana, o governo americano deu um novo passo em sua guerra comercial com a China, ao anunciar que está estabelecendo uma lista no valor de US$ 200 bilhões em produtos chineses, aos quais imporá tarifas suplementares.

Enquanto os Estados Unidos não respeitarem as normas do Direito Internacional, os países do Brics compartilham uma clara posição sobre os mercados globais, afirmou Zhang, refletindo a posição oficial da China de se tornar guardião do livre-comércio.

"Todos apoiamos firmemente o multilateralismo e o regime multilateral de comércio", acrescentou.

Todos os membros do Brics "se opõem ao unilateralismo e ao protecionismo comercial", frisou.

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