Descrição de chapéu Consumo Consciente

Futuro sem Fumaça é lema da Philip Morris para cigarro eletrônico

Tabaco aquecido é a alternativa menos tóxica, diz executiva da empresa

Mara Gama
São Paulo

Gabriela Wurcel, vice-presidente de Assuntos Corporativos para América Latina e Canadá da Philip Morris Internacional, lidera o projeto Futuro sem Fumaça, meta da empresa de apoio aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Segundo a empresa, já foram investidos U$ 6 bilhões em pesquisa e desenvolvimento dos cigarros eletrônicos.

Wurcel esteve no Brasil para participar do seminário Sustentável 2018, no começo de setembro. A seguir trechos da entrevista.

Cigarro eletrônico da Philip Morris
Cigarro eletrônico da Philip Morris - Divulgação

O que é o projeto Futuro Sem Fumaça?
Criar um futuro sem fumaça é a visão da empresa de parar de comercializar cigarros e oferecer aos adultos fumantes que querem continuar fumando alternativas de potencial risco reduzido. Isso faz sentido para a empresa, faz sentido para os fumantes, para o governo e para a o desenvolvimento de uma sociedade melhor. É uma visão ousada, mas estamos convictos que isso é o certo a se fazer. As políticas de controle do tabagismo que trouxeram o Brasil até aqui, não são as que vão levar o Brasil adiante e melhorar a vida dos mais de 20 milhões de brasileiros que continuam fumando. A regulamentação brasileira precisa avançar e tratar desses produtos.

Os males que o fumo traz à saúde tornam o cultivo e a indústria do tabaco alvo de críticas. O que a empresa faz para mitigar esses danos?

A Philip Morris tem o objetivo global de parar de vender cigarros e oferecer alternativas inovadoras de produtos de potencial risco reduzido (RRPs) aos adultos fumantes que continuariam fumando. Nossa principal alternativa contém tabaco, mas ele não é queimado, e sim aquecido. Testes científicos de padrão internacional mostram que, evitando a queima, a formação de compostos tóxicos é drasticamente reduzida em comparação a um cigarro tradicional, fazendo destes produtos uma alternativa melhor para esses fumantes.

Investimos quase U$ 6 bilhões na última década em ciência e tecnologia e estamos encarando de frente e de maneira transparente os problemas causados pelos cigarros. Acreditamos que as pessoas não devem fumar, e que quem fuma deve parar, mas as pessoas que decidirem continuar fumando devem ter direito de ter informação e acesso a essas novas tecnologias.

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