Kim Kardashian chega a acordo judicial de US$ 1,26 mi em caso sobre criptomoedas

CVM dos EUA também acusou ex-boxeador Floyd Mayweather Jr. e produtor musical DJ Khaled

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Washington | Reuters

Kim Kardashian chegou a um acordo para arquivar acusações de divulgação ilegal de um título de criptomoeda e pagará US$ 1,26 milhão (R$ 6,5 milhões) em multas, restituição e juros, informou a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) nesta segunda-feira (3).

A SEC disse em comunicado que a estrela de reality show e influenciadora Kardashian não divulgou que recebeu US$ 250 mil (R$ 1,2 milhão) por uma publicação sobre os tokens EMAX, a segurança de ativo criptográfico oferecida pela EthereumMax, em sua conta do Instagram.

A influenciadora Kim Kardashian participa da Vanity Fair Oscar Party 2020, em Beverly Hills - Jean-Baptiste Lacroix - 10.fev.2020/AFP

"Este caso é um lembrete de que, quando celebridades ou influenciadores endossam oportunidades de investimento, incluindo títulos de criptoativos, isso não significa que esses produtos de investimento sejam adequados para todos os investidores", disse Gary Gensler, presidente da SEC.

O regulador dos EUA também acusou o ex-boxeador Floyd Mayweather Jr. e o produtor musical DJ Khaled em novembro de 2018 por supostamente não divulgarem pagamentos que receberam para promover investimentos em ofertas iniciais de moedas.

Mayweather e Khaled Mohamed Khaled não admitiram ou negaram as acusações da SEC, mas concordaram em pagar o valor total de US$ 767,5 mil (R$ 3,9 milhões) em multas e penalidades.

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