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Para Meirelles, flexibilização do yuan permitirá o equilíbrio global
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GRACILIANO ROCHA
DE PORTO ALEGRE
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse ontem que a decisão de o governo chinês de permitir a flexibilização do yuan vai promover o equilíbrio global.
Segundo ele, o comércio internacional está desequilibrado entre países com excesso de consumo, com é o caso dos Estados Unidos, e nações com consumo doméstico baixo, foco nas exportações e na poupança interna, com a China.
Meirelles disse que, no primeiro dia após a decisão, a China já deu sinais de uma "apreciação gradual" da sua moeda.
"Vamos verificar qual o grau de flexibilização, mas as autoridades chinesas estão dando um passo na direção correta na linha do equilíbrio global", disse o presidente do BC, em Porto Alegre.
Meirelles também afirmou que a medida pode beneficiar o Brasil. Mas, segundo ele, o crescimento das exportações brasileiras depende sobretudo da manutenção da estabilidade econômica e do aumento da competitividade das empresas brasileiras.
O presidente do BC disse também que um possível aumento de competividade depende de o Brasil conseguir reduzir os custos de logística e de produção e de implementar a reforma tributária.
Meirelles está em Porto Alegre, onde participar da entrega do prêmio Exportação RS, concedido pela ADVB (Associação Brasileira dos Dirigentes de Vendas do Brasil). Na capital gaúcha, o presidente do BC também participou da cerimônia de posse da IEE (Instituto de Estudos Empresariais).
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