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26/08/2010 - 19h42

Eólica já compete com biomassa e domina leilão de energia alternativa

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AGNALDO BRITO
DE SÃO PAULO

As fontes de geração de energia eólica dominaram nesta quinta-feira o segundo Leilão de Fontes Alternativas, organizado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

O resultado confirmou a tendência de redução dos preços por mega-watt/hora para esse tipo de fonte de energia. O leilão ocorreu na sede da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), em São Paulo.

O preço médio de venda dessa fonte para contratos de 20 anos foi de R$ 134,23/ MWh, deságio de 19,6% sobre o preço-teto. Nesse tipo de contrato, os projetos de eólicas competiram com as usinas de açúcar e álcool e venceram de longe.

Dos 51 projetos, apenas uma térmica, localizada na região Sudeste, conseguiu vender energia nesse leilão, a R$ 137,92. As demais 50 usinas são eólicas. A maior parte fica na região Nordeste. O restante será instalado na região Sul do país.

O preço também foi menor do que os projetos de PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas). Os contratos de 30 anos fechados por empreendedores de PCHs tiveram preço preço médio de R$ 146,99/ MWh, deságio de apenas 5,17%. Cinco pequenas centrais venceram esse leilão.

ENERGIAS ALTERNATIVAS

No leilão de energias alternativas, a venda alcançou cifra de R$ 17,5 bilhões. Esse valor corresponde ao volume de energia que será entregue aos consumidores ao longo da vigência dos contratos de 20 a 30 anos. Todas essas usinas terão de iniciar o fornecimento de energia em 2013, segundo a Aneel.

A principal empresa a negociar energia eólica no leilão de fontes alternativas foi a espanhola Iberdrola. A estatal Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco), subsidiária da Eletrobras, veio em seguida.

 

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