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Brasil e EUA se comprometem a impulsionar comércio bilateral
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DA FRANCE PRESSE, EM WASHINGTON
Representantes de Estados Unidos e Brasil se comprometeram nesta terça-feira a incentivar o comércio bilateral, cujo potencial estaria "subutilizado", durante um encontro empresarial em Washington.
"Enquanto os Estados Unidos são a maior economia do mundo e o Brasil é a oitava, nosso comércio bilateral representa apenas um quarto de 1% do comércio mundial", indicou a representante comercial adjunta americana, Miriam Sapiro.
"Podemos e devemos fazer mais", disse Sapiro, lembrando que em 2009 o comércio bilateral Brasil-EUA chegou a US$ 46,2 bilhões.
Atualmente, o Brasil é o décimo parceiro comercial de Washington. Na América Latina, no entanto, sobe para o segundo lugar, atrás apenas do México, segundo a representante.
"Obviamente estamos subutilizando nosso grande potencial", afirmou.
Sapiro elogiou o fato de que um dos objetivos do segundo encontro de inovação Brasil-Estados Unidos, que acontece em Washington, com participação de dezenas de empresários e funcionários dos dois países, seja lançar um plano de três a cinco anos para solucionar os obstáculos ao comércio.
O Brasil enfrenta "vários desafios para alcançar seu potencial competitivo completamente", disse Sapiro, enumerando entre eles um complexo sistema fiscal e investimentos insuficientes em infraestrutura.
"Os dois países têm uma excelente vontade de impulsionar o comércio bilateral", declarou por sua vez o ministro brasileiro de Indústria e Comércio, Miguel Jorge.
Quanto à polêmica causada pelos subsídios americanos ao algodão, resolvida em junho quando Brasília e Washington concordaram em negociar uma solução e o Brasil aceitou não aplicar as represálias autorizadas pela OMC (Organização Mundial do Comércio), Jorge indicou que "os dois países aprenderam muito" com esta disputa.
"O que é surpreendente sobre as negociações em relação ao tema do algodão é que ambos chegamos à mesa de diálogo com boa vontade", destacou Thomas Shannon, embaixador americano em Brasília.
"Muita gente se surpreendeu por termos chegado a um acordo tão rapidamente", disse Jorge.
Em dezembro de 2009, o Brasil foi autorizado pela OMC a aplicar medidas compensatórias no valor de US$ 830 milhões por ano, depois de denunciar os subsídios americanos ilegais. Brasília, no entanto, preferiu não levar as medidas adiante antes de negociar uma solução definitiva com os Estados Unidos.
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