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Em 2009, multinacionais brasileiras tinham R$ 148 bi em ativos no exterior; veja 10 maiores
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DE SÃO PAULO
Levantamento divulgado nesta quinta-feira aponta que, mesmo com as dificuldades do período pós-crise, as mutinacionais brasileiras possuiam US$ 87 bilhões (R$ 148,29 bilhões) em ativos fora do Brasil em 2009.
O estudo foi realizado pela Sobeet (Sociedade Brasileira de Estudos e Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica), o jornal "Valor Econômico", e a VCC (Vale Columbia Center on Sustainable International Investment) e destaca ainda que essas empresas estão otimistas com os resultados que devem conquistar em 2010.
Ao serem questionadas, as empresas atribuíram a melhora nos negócios a uma variedade de fatores, como as motivações para o investimento estrangeiro.
A razão mais citada, por 26% dos entrevistados, era a posição internacional competitiva da empresa. Outros 20% disseram que foi a crescente demanda mundial, enquanto 13% citaram a obtenção de economias de escala -- reduzindo a dependência do mercado interno. Os 15% foram impulsionados por estabelecer plataformas de exportação no exterior.
Apesar da crise, quase a metade das empresas pesquisadas pretendem aumentar os seus investimentos externos em 2010-2011, sendo um terço destes (12%) pretende aumentá-la por mais de 30%.
NÚMEROS
O estudo foi feito com base em ativos no exterior das 30 maiores multinacionais. No total elas possuem US$ 87 bilhões (R$ 148,29 bilhões) em ativos fora do Brasil, contabilizaram cerca de US$ 61 bilhões (R$ 103,97 bilhões) em vendas externas e contam com aproximadamente 160 mil funcionários no exterior.
Em ativos no exterior, figura no topo da lista a Vale, que tinha cerca de US$ 35 bilhões em ativos estrangeiros em 2009. A companhia representa sozinha 40% do total dos ativos entre as maiores brasileiras.
Em segundo lugar está a Petrobras, seguida pela Gerdau, que juntas somam US$ 30 bilhões em ativos no exterior, ou pouco mais de 34% do total de ativos estrangeiros. Apenas seis outras empresas tinham ativos estrangeiros superior a US$ 1 bilhão. Onze empresas, na parte inferior da lista tinham menos de US$ 100 milhões cada.
10 MAIORES EM ATIVOS
Vale (US$ 34,9 bilhões)
Petrobras (US$ 15,9 bilhões)
Gerdau (US$ 13,9 bilhões)
Votorantim (US$ 7,8 bilhões)
JBS-Friboi (US$ 5,2 bilhões)
Camargo Corrêa (US$ 2,1 bilhões)
Marfrig (US$ 1,5 bilhão)
Ultrapar (US$ 1,5 bilhão)
Embraer (US$ 1,3 bilhão)
Weg (US$ 509 milhões)
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