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10/10/2010 - 12h30

Greve expõe falhas de negociação

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BRUNA BORGES
DE SÃO PAULO

A greve nacional dos bancários que teve início no último dia 29 é uma das maiores da história da categoria.

Até o fechamento desta edição, 8.280 agências estavam paralisadas. No dia de maior adesão da greve de 2009, eram 7.053, segundo a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro).

Em 2010, foram registrados 58 dissídios coletivos de greve --processos que apresentam reivindicações trabalhistas dos sindicatos-- no Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.

"Há muitas greves no país porque não existe abertura para a discussão por melhores condições", diz Débora Barem, professora de administração da UnB (Universidade de Brasília).

Para especialistas entrevistados pela Folha, falta diálogo entre patrões e empregados. O profissional pode não saber como atingir o objetivo e a empresa não está aberta a ouvir a demanda.

O bancário S.C., 47, que pediu para não ser identificado, afirma ter decidido se juntar à greve desde o primeiro dia de paralisação, mas só aderiu no nono. "Ninguém adere sozinho por medo de se indispor com o chefe. A greve ajuda a ampliar a discussão", avalia.

 

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