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Presidente da França reitera que levará reforma da aposentadoria até o fim
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DA FRANCE PRESSE
DA EFE
O presidente francês Nicolas Sarkozy reafirmou nesta quarta-feira ao conselho de ministros que a reforma do sistema de aposentadoria é "indispensável" e que levará o projeto "até o fim", informou a secretária de Estado para a Família, Nadine Morano.
"O presidente disse que era um dever executar a reforma e levá-la adiante até o fim. É indispensável", disse Morano à imprensa após a reunião semanal de gabinete e um dia depois de novos protestos contra a principal reforma do governo.
Quase 3,5 milhões de pessoas, segundo os sindicatos, e 1,2 milhão segundo a polícia, protestaram em todo o país contra a reforma, que aumentará de 60 para 62 anos a idade mínima para ter direito à aposentadoria e de 65 a 67 anos a idade para receber a aposentadoria completa.
"É indispensável garantir o pagamento das aposentadorias e aos pensionistas hoje em dia, sobretudo porque os franceses estão muito apegados a nosso sistema de aposentadoria", completou Morano.
"Não serão os protestos das ruas que farão a reforma, que é indispensável, recuar", disse a ministra, antes de concluir que o governo tem "o dever de fazer a reforma pelo interesse do país".
GREVE
A greve contra a reforma, que foi nesta terça-feira (12) a maior desde o início dos protestos em março, continuava nesta quarta-feira em alguns serviços de transportes, em particular os trens, e quase totalmente nas refinarias.
A circulação de trens pelo segundo dia consecutivo estava muito reduzida, segundo os números informados pela Sociedade Nacional de Estradas de Ferro, idênticos aos de ontem. Funcionou apenas um terço dos trens de alta velocidade com saída ou destino a Paris, em torno de 40% dos regionais e cercanias da capital e um terço dos demais.
Quanto aos trens internacionais, o serviço normal do Eurostar entre Paris e Londres contrasta com a anulação de todos os trens noturnos entre a capital francesa e a Espanha, e ainda os provenientes da Espanha que atravessam a França rumo à Itália e à Suíça.
Outro dos poucos setores nos quais continua a greve é o de refino. Os protestos de hoje devem afetar, em maior ou menor medida, as 12 refinarias que há na França metropolitana, e não as 11 afetadas ontem.
No entanto, a União Francesa das Indústrias Petrolíferas havia destacado que não havia risco de escassez de combustível nos postos de gasolina nesta semana, a menos que o público se apressasse para encher o tanque.
Após a jornada de ontem, convocou-se um novo protesto no sábado com mais manifestações por todo o país. Os setores mais radicais e mais sindicalizados pretendem prolongar as interrupções. O primeiro-ministro francês, François Fillon, repetiu ontem que não haverá novas concessões, e que será aprovada a lei sobre a previdência, cuja tramitação no Senado deve terminar nos próximos dias.
O ministro do Trabalho, Eric Woerth, ressaltou que a reforma "é razoável" porque aumentar a idade de aposentadoria em dois anos "é um esforço menor do que se pede em muitos países europeus".
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