Publicidade
Publicidade
Brasil vira prioridade para empresas de bebidas; setor pode investir até R$ 4 bilhões
Publicidade
MARIANA BARBOSA
DE SÃO PAULO
A combinação de crescimento do poder de compra da população com real forte transformou o Brasil em prioridade para as companhias globais de bebidas.
Após crescer a taxas constantes na última década, o consumo de bebidas engarrafadas, como refrigerante, cerveja e destilados, alcançou volumes expressivos: o consumo per capita nas três categorias no país já é maior que na Europa Ocidental.
"Até recentemente, o Brasil chamava a atenção pois crescia bastante, enquanto nos mercados desenvolvidos, na América do Norte ou na Europa, o avanço era pífio ou negativo", diz o pesquisador de Brasil da consultoria Euromonitor, Marcel Motta.
"O que muda agora é que o Brasil ganhou importância também em magnitude."
Isso explica os investimentos que o setor está atraindo. Coca-Cola e AmBev, por exemplo, estão investindo, cada uma, R$ 2 bilhões neste ano, sendo a maior parte disso em aumento de capacidade. O volume de recursos só é comparável ao investimento desses grupos na China.
Com Copa e Olimpíada em vista, empresas devem manter o nível de investimento. "Um evento como Copa muda o patamar de consumo de bebidas engarrafadas", diz o vice-presidente da Coca-Cola Brasil, Marco Simões.
"As empresas aumentam a capacidade e toda a sua estrutura para atender a demanda durante os eventos e depois têm de manter o nível de vendas para justificar o investimento."
O Brasil disputa com a China o posto de terceiro maior mercado para a Coca-Cola. Há cinco anos e meio a companhia vem exibindo taxas constantes de expansão. No último trimestre, a empresa cresceu 13% no Brasil, ante avanço global de 5%.
BRITÂNICA MIRA BRASIL
Para a britânica Diageo, a região que a empresa chama de mercado internacional --América Latina, África e aeroportos-- é a que está sustentando o desempenho da companhia neste ano.
E, nessa região, o Brasil é o grande destaque. O país já é o maior mercado consumidor de uísque Johnnie Walker Red Label do mundo. A vodca Smirnoff, outra marca da companhia, detém cerca de 30% do segmento que movimenta mais de R$ 1 bilhão.
"A cada ano, o Brasil galga posições de relevância na Diageo, não só pelo crescimento que entrega, mas também pelas perspectivas que surgem com a Copa e a Olimpíada e o aumento da classe média", diz Luis Eduardo Osório, diretor de relações corporativas da Diageo.
+ Notícias sobre o setor de bebidas
- AmBev vai investir R$ 70 milhões para ampliar fábrica na Paraíba
- AmBev confirma investimentos de R$ 1,2 bilhão para segundo semestre
- Bebida que promete curar efeitos da ressaca chega a SP em setembro
+ Notícias em Mercado
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice