Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
09/11/2010 - 10h45

China adota medida para conter fluxos especulativos e aumento de liquidez

Publicidade

DA REUTERS, EM XANGAI

A China sinalizou nesta terça-feira a intenção de combater o excesso de capital no sistema financeiro do país, elevando inesperadamente o rendimento de títulos em um leilão do banco central e prometendo controlar os fluxos especulativos.

As medidas sugerem uma preocupação crescente de Pequim com o aumento da liquidez nos mercados locais após a decisão do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) de adotar uma nova rodada de compra de ativos, injetando US$ 600 bilhões na economia. Para alguns analistas, isso significa que ações adicionais de aperto monetário na China podem vir antes do previsto.

Acompanhe a Folha no Twitter
Conheça a página da Folha no Facebook

As expectativas foram fomentadas por dois vice-presidentes do BC chinês dizendo que a atuação do Fed pode gerar bolhas de ativos e inflação e que as autoridades chinesas estão observando de perto a situação.

"A China ainda tem um ímpeto forte de rápida expansão de crédito", disse Du Jinfu, um dos vice-presidentes, resumindo os desafios que o BC enfrenta.

"Há, obviamente, um aumento dos riscos cíclicos macroeconômicos, como excesso de liquidez, inflação, dívida e bolhas de ativos", disse Du a uma conferência financeira.

Logo após as declarações, o banco central da China surpreendeu os mercados ao elevar o rendimento de títulos de um ano para tentar enxugar capital do sistema financeiro.

O país vendeu títulos com rendimento de 2,3437%, mais de 5 pontos-básicos acima dos leilões realizados desde que o BC elevou a taxa básica de juro, em meados de outubro.

Analistas e operadores interpretaram a alta dos rendimentos como sinal de que a autoridade monetária pode elevar os juros novamente, ou aumentar o depósito compulsório de bancos.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página