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Sem referência de Wall Street, mercado esvazia e Bovespa cai 0,38%
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DE SÃO PAULO
Poucos investidores se animaram a operar na jornada desta quinta-feira. Sem a referência de Wall Street, o giro financeiro encolheu para quase um terço do normal, deixando o índice Ibovespa ao sabor de poucas operações. Em um ambiente de inquietações com a economia mundial --crise na Europa, risco de novo aperto monetário na China-- e possível alta dos juros por aqui, a opção pela venda foi mais forte no dia.
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O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, caiu 0,38% no fechamento, aos 69.361 pontos. O giro financeiro foi de apenas R$ 2,48 bilhões, bem abaixo da média de R$ 6,4 bilhões/dia deste mês.
As Bolsas americanas não operaram hoje, por conta do feriado local (Dia de Ação de Graças). Na Europa, a Bolsa de Londres fechou em alta de 0,73%, enquanto a Bolsa de Frankfurt avançou 0,81%.
O dólar comercial foi cotado por R$ 1,722, em leve baixa de 0,05%. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,726 e R$ 1,718.
Entre as principais notícias do dia, o IBGE anunciou que a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país ficou em 6,1% em outubro, ante os 6,2% contabilizados em setembro. O índice é o menor registrado na série histórica, iniciada em março de 2002.
Ainda segundo o IBGE, o rendimento médio dos trabalhadores (R$ 1.515,40) das seis principais regiões metropolitanas do país atingiu em outubro a maior marca da série histórica, iniciada em 2002.
"Boa parte da pressão inflacionária observada ao longo de 2010 está associada aos níveis excepcionalmente baixos de desemprego e ao crescimento da renda real (...) Avaliamos que, em 2011, o desemprego permanecerá num patamar abaixo da média histórica, mantendo, portanto, a pressão sobre os preços", avaliou a equipe econômica da Concórdia Corretora, em relatório sobre os números do IBGE.
No front externo, O governo chinês informou que o superavit em conta corrente do país dobrou no terceiro trimestre em relação a igual período do ano passado, para US$ 102,3 bilhões. No Japão, o superavit comercial (821,897 bilhões de ienes, cerca de US$ 9,846 bi) aumentou 2,7% em outubro, com o crescimento das exportações pelo 11º consecutivo.
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