Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
13/01/2011 - 08h52

Conectividade invade os carros no Salão do Automóvel de Detroit

Publicidade

FELIPE NÓBREGA
DO ENVIADO ESPECIAL A DETROIT

A conectividade com o motorista ganhou destaque nos veículos do Salão do Automóvel de Detroit, nos Estados Unidos.

Veja a página de classificados de veículos

O modelo Hyundai Veloster inova com um GPS integrado ao painel, que monitora os carros de colegas de uma mesma rede de relacionamento, como o Facebook.

Dessa forma, é possível visualizar na tela se há alguém por perto e, assim, combinar um encontro ou um bate-papo pelo viva-voz do carro.

O sistema também informa a programação de shows e bares badalados na região.

O Focus elétrico, apresentado anteontem no Cobo Hall, terá aplicativos para monitorar e controlar funções do carro pelo celular.

Já a Audi diz que, em breve, oferecerá uma tela de LCD programável para o console do A8, com acesso à internet, informações de trânsito e rotas alternativas nas cidades.

Um estudo da Universidade Harvard (EUA), porém, alerta para o perigo da distração com o excesso de tecnologia. Guiar e ler e-mails, por exemplo, quadruplica o risco de acidentes -seria o equivalente a dirigir após beber oito taças de vinho.

"Entretido, o condutor diminui o poder de reação em meio ao trânsito e compromete a coordenação", alerta André Horta, analista do Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária).

Para Nelson Mattos, especialista em segurança de tráfego da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), o fato de as pessoas passarem mais tempo no trânsito estimula o uso de equipamentos de entretenimento.

"O problema é que a pluralidade de tarefas atrapalha o ato de dirigir", diz Mattos. Em Detroit, ao lado do Veloster, está o luxuoso sedã Equus com seu novo manual do proprietário em iPad, que fica no porta-luvas.

"A conectividade a bordo é uma tendência", diz Jason Brown, projetista de interiores da Hyundai.

Mas, para o pesquisador David Strayer, itens como o GPS, o Bluetooth e o iPad (filmes) criam uma falsa sensação de segurança.

O jornalista viajou a convite da Anfavea

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página