Aplicar conhecimento adquirido fora é desafio para profissionais

Quem vai ao exterior em busca de aperfeiçoamento volta com a expectativa de pôr em prática os estudos.

A advogada Juliana Botini Vieira, 29, conseguiu. Ex-bolsista da Fundação Estudar, ela fez um mestrado em direito societário na Universidade Columbia, em Nova York.

Na volta ao Brasil, garantiu posto no escritório onde atuava anteriormente, que é especializado nessa área.

Outra que aplica o que estudou é Maíra Carvalho, 27.

Mas a profissional não acumulou apenas experiência em internet no curso que fez na Finlândia de 2007 a 2009. Aproveitou a oportunidade para aprender o idioma local, apesar de as aulas serem ministradas em inglês.

Na prática, não há aplicação. Mas, complementa, "acham exótico e, ao mesmo tempo, percebem proatividade", diz ela, que ocupa o posto de gerente de internet.

Nem todos, contudo, conseguem transportar a experiência fora do país para o dia a dia nas empresas no Brasil. É o caso de Maisa Fonseca de Almeida, 31, que especializou-se em urbanismo e sustentabilidade na França.

Para ela, sua atuação no Brasil ainda está aquém do que gostaria. "O conceito está incipiente aqui."