Publicidade
Publicidade
Keynes morreu novamente, diz secretário do Tesouro dos EUA
Publicidade
CLÓVIS ROSSI
ENVIADO ESPECIAL A DAVOS
Lembra-se de toda a louvação sobre a volta de Keynes (John Maynard Keynes, pai do que, no Brasil, se chamaria de desenvolvimentismo via um Estado ativo)? Pois acabou.
"O momento keynesiano passou", decretou ontem Timothy Geithner, o secretário norte-americano do Tesouro, em conversa com um pequeno grupo de jornalistas em Davos.
"Agora, somos todos falcões fiscais", reforçou Geithner, para dizer que o mundo todo está empenhado em colocar as contas pública em ordem (até o Brasil, menos afetado pela crise que ressuscitou Keynes, entrou nessa onda).
A afirmação encerra um longo período de debates no G20, o clube das 19 maiores economias do mundo mais a UE. Primeiro, houve uma convergência na necessidade de keynesianismo, para ressuscitar economias moribundas.
Depois, europeus e americanos (com apoio do Brasil) tomaram caminhos diferentes: os EUA insistiam em que era cedo para suprimir os pacotes de estímulo. Fazê-lo poderia matar a embrionária recuperação.
Os europeus, ao contrário, queriam pôr toda a ênfase na necessidade de corrigir seus deficit e dívidas.
Agora, voltam todos a convergir, mesmo quando a recuperação é muito desigual. Fortíssima nos emergentes, razoável nos EUA e débil na Europa.
+ CANAIS
+ sobre Davos
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice