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01/02/2011 - 17h00

Vendas de veículos caem 35% em janeiro ante dezembro

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DE SÃO PAULO

Atualizado às 19h21.

As vendas de veículos --automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões -- novos no país apresentaram expansão de 12,8% em janeiro na comparação com o mesmo período do ano passado, com o emplacamento de 386.782 unidades, segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

Já no confronto com dezembro, os licenciamentos tiveram decréscimo de 34,8%. Considerando apenas os números de automóveis e comerciais leves, a queda ante dezembro foi de 36,3%, com 229.858 emplacamentos.

Veja a página de classificados de veículos

"A queda era esperada já que o último mês do ano, tradicionalmente, tem desempenho superior a janeiro. Além disso, dezembro de 2010 superou as estimativas porque boa parte dos veículos vendidos em janeiro já foram emplacados em dezembro pelas próprias concessionárias", afirmou Sergio Reze, presidente da Fenabrave, em nota.

De acordo com ele, essa prática, conhecida como "efeito rapel", é utilizada por algumas montadoras para ampliar sua participação no mercado.

Mesmo com o efeito sazonal já conhecido em janeiro, o desempenho do mês passado foi pior que o da média histórica de recuo citada pela associação de montadoras Anfavea, de 27%. As vendas de janeiro também ficam um pouco abaixo da média mensal dos 12 meses de 2010, de 277,5 mil veículos.

MONTADORAS

O mês passado também foi marcado por uma inversão no ranking das montadoras. A Volkswagen assumiu a liderança da Fiat nas vendas de automóveis e comerciais leves.

A montadora alemã registrou vendas de 54.558 unidades, alta de 39,6% na comparação anual e melhor desempenho para um mês de janeiro em 14 anos. Enquanto isso, a Fiat teve licenciamentos de 46.733 veículos, alta de 3,4% ante janeiro de 2010.

A General Motors manteve a terceira posição, mas registrou queda de 6,7%, para 41.168 unidades. A Ford emplacou 22.955 automóveis e comerciais leves, avanço de 2%, e a Renault apurou vendas de 11.239 unidades, salto de 38%.

com Reuters

 

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