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22/02/2011 - 15h38

Bovespa segue mau humor mundial e volta aos 66 mil pontos

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DE SÃO PAULO

O mercado brasileiro de ações até esboçou uma reação no início da tarde, mas já opera no campo negativo, seguindo de perto a tendência das Bolsas europeias e americanas. As turbulências políticas no Oriente Médio, desta vez com foco na Líbia, aumentam a aversão ao risco dos investidores, em meio ao avanço dos preços do petróleo.

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, retrocede 1,03%, aos 66.568 pontos. O giro financeiro é de R$ 5,34 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, perde 1,40%. Na Europa, a Bolsa de Londres fechou em queda de 0,29%, enquanto a Bolsa de Paris cedeu 1,15%.

O dólar comercial é negociado por R$ 1,671, em alta de 0,17%. A taxa de risco-país marca 183 pontos, número 3,97% acima da pontuação anterior.

Entre as primeiras notícias do dia, uma pesquisa privada (Case-Shiller) apontou queda de 3,9% nos preços dos imóveis nos EUA no trimestre final de 2010, considerando as 20 principais regiões metropolitanas desse país.

Ainda nos EUA, outra prevista privada, a cargo do instituto Conference Board, apontou que o nível de confiança dos americanos na economia atingiu seu maior nível em três anos, batendo com folga das projeções do setor financeiro.

A agência Moody's advertiu que pode revisar para pior o 'rating' (classificação de risco de crédito) soberano do Japão, citando as dificuldades desse país em reduzir o deficit orçamentário e conter o aumento da dívida pública.

No front doméstico, o IBGE apontou uma inflação de 0,97% em fevereiro, ante 0,76% em janeiro, conforme a leitura do IPCA-15, o índice de preços que funciona como uma estimativa prévia do IPCA, a referência oficial para o regime de metas. Economistas do setor financeiro projetavam entre 0,95% e 0,96% para o período. Considerando os últimos doze meses, a variação do IPCA-15 ficou em 6,08%, muito próximo aos doze meses anteriores (6,04%).

EMPRESAS

O banco Itaú revelou um lucro líquido de R$ 13,3 bilhões para o exercício de 2010, em um crescimento de 32,3% sobre o ganho apurado em 2009. O resultado ultrapassa os números do Banco do Brasil (R$ 11,7 bilhões) e se consolida como o maior lucro da história do setor bancário no país --de acordo com a consultoria Economatica.

Já a holding de telefonia Tim Participações anunciou um lucro líquido de R$ 2,212 bilhões para o exercício de 2010, ante um ganho de R$ 801 milhoes apurado no balanço de 2009.

 

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