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18/05/2011 - 17h54

Foxconn espera forte melhora no resultado de 2011; ações sobem

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DA REUTERS, EM HONG KONG

A Foxconn, maior fabricante mundial terceirizada de celulares, espera uma "melhora drástica" em seus resultados de 2011, afirmou o presidente do Conselho da empresa a acionistas, motivando alta de até quase 15% das ações da companhia, no maior ganho diário em mais de 1 ano.

A empresa atualmente deficitária --que planeja um investimento bilionário no Brasil para montagem de produtos da Apple no país-- tem sofrido com uma série de problemas, incluindo crescentes custos e conflitos trabalhistas que levaram a suicídios de empregados em suas instalações na China.

Durante encontro de acionistas nesta quarta-feira, um pequeno grupo de manifestantes gritou frases e levantou faixas contra a empresa, incluindo uma que dizia "Apple sangrenta", a fim de evidenciar a luta por direitos trabalhistas na Foxconn, unidade da gigante de eletrônicos taiuanesa Hon Hai Precision Industry.

As ações da Foxconn International, que tinham perdido cerca de 20% de seu valor desde o início do ano, encerraram esta quarta-feira em alta de 11%. No dia, os papéis chegaram a registrar valorização de 14,8%, seu maior salto em 1 dia desde dezembro de 2009.

O presidente do Conselho da companhia, Samuel Chin, se recusou a detalhar mais a previsão de resultados. Analistas, em média, esperam que a companhia reporte um prejuízo líquido de US$ 12 milhões em 2011, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.

"Se você considerar o primeiro semestre, eles devem ficar no zero a zero", disse o analista Arthur Hsieh, do UBS, em Taipei. "No quarto trimestre, eles devem ter um lucro pequeno."

A Foxconn --cujos clientes incluem, além da Apple, a Nokia, a Motorola e a Huawei-- teve prejuízo no segundo semestre de 2010 diante de custos maiores e preços cadentes dos eletrônicos.

Cerca de 70% da receita da companhia vem de produtos feitos para Nokia e Motorola.

A Foxconn avalia investir US$ 12 bilhões no Brasil para fabricar telas e monitores, segundo anunciou a presidente Dilma Rousseff em sua viagem à China em abril.

 

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