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20/05/2011 - 16h18

Mais um turno aprova paralisação na GM em São José dos Campos (SP)

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DE SÃO PAULO

Os metalúrgicos do segundo turno da fábrica da GM (General Motors) em São José dos Campos (SP) também aprovaram nesta sexta-feira uma paralisação de 24 horas para tentar conseguir um aumento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), assim como ocorreu no primeiro turno.

Funcionário da Volvo receberá R$ 15 mil por lucros

Na última rodada de negociação com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, filiado à CSP-Conlutas, ontem (19), a empresa propôs PLR de R$ 9.500 caso os trabalhadores atinjam 100% das metas, o equivalente à produção de 410 mil carros por ano nas fábricas de São José dos Campos e São Caetano (SP). A PLR poderia variar entre R$ 7.600 e R$ 11.500, de acordo com a produção, com antecipação de R$ 5.200.

O sindicato reivindica um intervalo de R$ 10.020 a R$ 15.030, com antecipação de R$ 7.000 pagos neste mês. No ano passado, cada trabalhador recebeu R$ 9.909 de PLR.

A fábrica da GM de São José dos Campos tem cerca de 9.000 funcionários e produz os modelos Corsa, Classic, Meriva, Zafira, S10, Blazer, kits desmontados para exportação, motores e transmissões. Com a paralisação nesta sexta-feira, 950 veículos deixarão de ser produzidos, segundo o sindicato.

OUTRO LADO

Em nota, a GM afirmou que "tem feito todos os esforços para alcançar um acordo com o sindicato em benefício dos trabalhadores da fábrica de São José dos Campos". "Já foram realizadas sete reuniões para discutir o valor da PLR e a empresa está oferecendo uma proposta substancialmente superior a de 2010, com reajuste de 13,8%", completa.

OUTRAS MONTADORAS

No início deste mês, os trabalhadores da unidade da Volvo em Curitiba fecharam acordo com a empresa para receber o maior PLR da categoria em todo o país. Serão pagos, no mínimo, R$ 15 mil para cada trabalhador, caso sejam cumpridas 100% das metas. A primeira parcela, já paga, foi de R$ 7.000.

Já os funcionários da unidade da Volkswagen em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, estão em greve desde o dia 5 para protestar contra o valor da PLR proposto pela companhia.

Os metalúrgicos exigem R$ 12 mil no total, com antecipação de R$ 6.000 para este mês --mesma proposta aceita pelos trabalhadores da Renault no Paraná. A Volks oferece R$ 4.600 de antecipação, com discussão da segunda parcela apenas no segundo semestre. Nas unidades da Volks em São Paulo (São Bernardo do Campo, São Carlos e Taubaté), o acordo foi de R$ 5.200.

 

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