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21/07/2011 - 18h02

Cresce número de assinantes e receita de site do NY Times

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DE SÃO PAULO

O total de assinantes que pagam para acessar o site de um dos maiores e mais influentes jornais do mundo, o "New York Times", pode ter dobrado entre meados de abril e o fim de junho.

No balanço do segundo trimestre divulgado nesta quinta-feira, a companhia que publica o NY Times reportou uma base de aproximadamente 224 mil assinantes para conteúdo online. O número inclui outras publicações digitais do grupo.

Em fins de abril, com menos de um mês após o início da cobrança pelo conteúdo online, a companhia havia informado uma base de 100 mil assinantes somente para o site do NY Times, mediante assinaturas mensais entre US$ 15 e US$ 35.

Além desses leitores digitais, a New York Times Company também mencionou à parte outros 57 mil assinantes do jornal por meio de e-readers (como o Kindle, da Amazon.com), o que eleva a cifra total para 281 mil pagantes de assinaturas digitais.

"O segundo trimestre foi histórico para a nossa companhia, com o lançamento das assinaturas digitais do New York Times, quando começamos a ver os primeiros efeitos em nosso desempenho financeiro", disse a presidente Janet L. Robinson.

Ainda conforme o balanço, a receita de publicidade com as publicações digitais do grupo cresceu 2,6% entre os dois trimestres, atingindo US$ 84,6 milhões. No semestre, esse resultado alcançou $168,2 milhões, um incremento de 3,5%.

Outro dado se destaca nos resultados: a participação da receita com publicidade nas plataformas digitais em relação ao faturamento do grupo com anúncios.

A fatia dos anúncios digitais no bolo total já representa 28% do montante total. No primeiro semestre do ano passado, era de 25,9%.

PERDAS DE ATIVO

O grupo que publica o NY Times, porém, reportou nesta quinta-feira um prejuízo de US$ 119,8 milhões no exercício deste segundo trimestre. Um ano antes, o grupo havia registrado ganhos de US$ 31,8 milhões.

A queda de 4% nas receitas de publicidade e a estagnação dos ganhos com a venda de exemplares, entre outros motivos, fizeram a receita encolher de US$ 589,6 milhões no segundo trimestre de 2010 para US$ 576,7 milhões em idêntico período neste ano.

O prejuízo também pode ser explicado pelo reconhecimento das perdas em ativos do grupo, como jornais de menor porte. Sem esses descontos extraordinários, a empresa calculou um lucro operacional de US$ 82,9 milhões, ante US$ 92,6 milhões no segundo trimestre de 2010.

 

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