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Petrobras importa mais combustível e tem balança negativa
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CIRILO JUNIOR
LEILA COIMBRA
DO RIO
A maior demanda por gasolina e óleo diesel fez com que a balança comercial da Petrobras registrasse um déficit de US$ 1,191 bilhão no primeiro semestre.
Em termos físicos, foram importados 702 mil barris/dia de óleo e derivados, diante de uma exportação média de 672 mil barris/dia.
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No ano passado, o cenário foi bem diferente. De janeiro a junho, a estatal registrou superávit de US$ 1,465 bilhão em sua balança. Foram 762 mil barris de óleo e derivados por dia remetidos ao exterior, ante 620 mil barris/dia importados.
"Estamos trabalhando com nossas refinarias quase no limite da capacidade, e diante da maior demanda do mercado interno, tivemos que importar com preços do mercado internacional", afirmou o diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras, Almir Barbassa.
Ao todo, cresceu 9% o volume de derivados vendidos no mercado brasileiro no primeiro semestre. A maior demanda por diesel é explicada pelo crescimento da economia.
Já a elevação no consumo de gasolina é explicado pela alta dos preços do álcool. Os consumidores donos de carros flex estão deixando de optar pelo combustível derivado da cana-de-açúcar, e estão escolhendo cada vez mais a gasolina.
Em relação ao resultado da companhia, que registrou lucro líquido de R$ 21,928 bilhões no primeiro semestre, Barbassa admitiu que o fato de a companhia não repassar a variação do preço do barril para o custo dos derivados fez com que a empresa deixasse de ganhar no período. Ele, no entanto, ponderou que em outros momentos a companhia teve ganhos maiores, enquanto o preço do barril caía no mercado.
"Essa volatilidade permite que se ganhe e se perca, mas é fundamental para manter o equilíbrio de um mercado consumidor tão grande como o Brasil", observou.
Apesar de os investimentos da estatal terem caído 16% no primeiro semestre, o executivo disse acreditar que é possível realizar os R$ 84 bilhões planejados para 2011. De janeiro a junho, foram R$ 32 bilhões.
"Não dá para descartar que fique um pouco abaixo, mas temos muitas perfurações de poços que serão feitas no segundo semestre, que implicam altos custos", comentou.
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