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19/08/2011 - 15h31

Prejuízo com fraudes bancárias na internet cresce 36%

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DE SÃO PAULO

As perdas com fraudes bancárias realizadas por meio eletrônico totalizaram R$ 685 milhões no primeiro semestre do ano, alta de 36% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pela Febraban (Federação Brasileira dos Bancos).

Segundo Wilson Gutierrez, diretor técnico da entidade, o aumento é consequência do uso crescente dos meios eletrônicos como forma de pagamento, da falta de uma legislação que iniba o avanço da ação dos criminosos com punições efetivas, e do descuido de alguns usuários em relação a procedimentos de segurança.

De acordo com o diretor, não há registro de invasão ou fraude eletrônica a partir dos sistemas internos dos bancos. Gutierrez afirma que as fraudes quase sempre ocorrem externamente, como, por exemplo, "por captura de trilhas de cartões nas operações de compras".

A Febraban informa que na internet é comum que a fraude só ocorra porque, ao ser iludido, o cliente informa os seus códigos e senhas para os estelionatários, além de não adotar as medidas recomendáveis de segurança nos seus equipamentos, como antivírus, sistemas operacionais legítimos e firewall.

Para impedir a ação crescente dos criminosos, em especial nas fraudes pela internet, a federação defende que seja promulgada lei, pelo Congresso Nacional, com tipificação específica aos novos crimes, denominados "cibernéticos" ou de natureza eletrônica.

 

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