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Ex-vice-presidente do Citigroup admite roubo de US$ 22 mi
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DA EFE, EM NOVA YORK
O ex-vice-presidente do Citigroup, Gary Foster, se declarou nesta terça-feira culpado de se apropriar ilicitamente de mais de US$ 22 milhões em fundos do banco que transferiu para sua conta privada entre 2003 e 2010, segundo confirmou sua advogada Isabelle Kirshner à Agência Efe.
Foster, de 35 anos, admitiu perante o juiz federal Eric Vitaliano, do Tribunal do Distrito Leste de Nova York, que durante esse período retirou mais de US$ 22 milhões, uma quantia superior aos US$ 19 milhões pelos quais tinha sido acusado pela promotoria, disse Isabelle.
A advogada também afirmou que seu cliente "reconhece a gravidade de suas ações e está preparado para assumir sua total responsabilidade por elas".
Foster foi posto em liberdade pagando uma fiança de US$ 800 mil até que o juiz decida a data de sua sentença. O ex-vice-presidente do Citigroup enfrenta uma condenação máxima de 30 anos de prisão, embora o promotor do caso, Michael Yaeger, deva pedir para ele uma pena de oito a 10 anos.
Detido em junho no aeroporto internacional John F. Kennedy de Nova York, ao retornar de férias de Bangcoc, Foster foi acusado de ter enriquecido por meio de transferências ilegais de contas do Citigroup e de sua conta privada no banco rival JPMorgan Chase.
INVESTIGAÇÃO
O FBI (polícia federal americana) garante que o banqueiro desfalcou a entidade financeira do seu cargo na tesouraria, que supervisiona as transações interbancárias do grupo, e em uma ocasião transferiu para sua conta pessoal US$ 3,9 milhões procedentes de uma filial em Baltimore (Maryland).
Segundo detalha nesta terça-feira o "New York Post", o dinheiro foi gasto em luxuosos imóveis, como uma mansão em Nova Jersey, estimada em US$ 6 milhões, e um apartamento de quase US$ 2 milhões em Nova York --este último localizado em frente ao escritório da própria Citi em Nova York.
Gary Foster começou a trabalhar para o banco em 1999, saindo em janeiro de 2011, antes que começasse a ser investigado pelo resultado de uma auditoria interna que revelou o rombo de US$ 19 milhões.
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