Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
20/09/2011 - 15h16

Gestora do BB quer levantar R$ 1 bi em fundo de energia

Publicidade

DA REUTERS, EM FLORIANÓPOLIS

A BB DTVM, gestora de recursos do Banco do Brasil, pretende levantar R$ 1 bilhão no fundo de private equity de energias renováveis, disse nesta terça-feira o presidente da instituição.

O fundo, lançado em agosto em parceria com o Banco Votorantim e com um investidor estrangeiro ainda não revelado, aportará recursos em projetos de geração de energia eólica e partir de biomassa e de pequenas centrais hidrelétricas.

"Este deve ser o primeiro de outros fundos na área de infraestrutura", disse à Reuters o presidente da BBDTVM, Carlos Massaru Takahashi, nesta terça-feira.

De acordo com o executivo, os investimentos do primeiro produto terão um horizonte de até 30 anos.

A meta é investir entre 30 e 35 projetos. A ideia é listar o fundo, assim como os demais de infraestrutura, na bolsa. Cerca de 15 por cento da distribuição será feita a investidores pessoas físicas.

"A oferta pulverizada vai ajudar na liquidez na negociação desses produtos", disse Takahashi.

A instituição, a maior gestora de recursos do país segundo a Anbima, com R$ 410 bilhões em recursos, também está estudando o lançamento de outros fundos ligados a outros setores de infraestrutura, como aeroportos e concessões de transportes públicos.

A opção pelo setor de energia renovável tem a ver com a política do BB de investir em iniciativas ligadas à sustentabilidade. A BB DTVM também administra um fundo multimercado chamado Global Acqua, que aplica em empresas da cadeia de recursos hídricos no Brasil e no exterior, atualmente com R$ 132 milhões.

AQUISIÇÕES

A BB DTVM também está prospectando oportunidades de crescimento na América Latina, inclusive com possíveis aquisições no Peru, Chile e Colômbia, seguindo os passos recentes de competidores do país.

"Estamos discutindo qual o modelo adequado, mas pode contar com aquisições", afirmou Takahashi.

O Banco BTG Pactual anunciou em agosto que negocia com a corretora chilena Celfin uma possível fusão. Poucos dias antes, o Itaú Unibanco anunciara parceria com a também chilena Munita, Cruzat & Claro (MCC) na área de gestão de fortunas.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página