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29/03/2012 - 15h23

Governo espanhol quer provar que país não será 'nova Grécia'

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DE SÃO PAULO

A Espanha vive nesta quinta-feira um dia de greve geral. O protesto foi motivado pela reforma trabalhista e pelas as políticas de austeridade do governo.

A colaboradora da Folha em Madri, Luisa Belchior, relata abaixo que o clima na cidade é tranquilo. "O comércio não abriu as portas e há muitos turistas desorientados", diz.

Luisa Belchior

A jornalista também conta que o reflexo mais nítido da greve está no lixo espalhado pelas ruas -algo incomum na cidade.

Desde o início da manhã, manifestantes se reuniram no grande mercado central de Madri e nas portas dos grandes bancos e empresas.

As centrais sindicais CCOO e UGT exibiam faixas com frases como "Reforma trabalhista, Não" ou "Greve geral".

GREVE

Os sindicatos consideraram a paralisação um sucesso. Eles são contrários a reforma do mercado de trabalho, aprovada em 11 de março pelo governo de Mariano Rajoy com o objetivo de estimular a criação de emprego, em um país com uma taxa de desemprego de 22,85%, que castiga especialmente os jovens com menos de 25 anos (48,6%).

Os grevistas afirmam que a reforma trabalhista vai piorar a situação. O próprio governo admitiu que a taxa de desemprego deve alcançar 24,3% no fim de 2012.

Segundo Luisa, o governo espanhol "quer provar que o país não será uma nova Grécia".

Paul White/Associated Press
Pessoas protestam em Madri contra propostas de reforma da legislação trabalhista
Pessoas protestam em Madri contra propostas de reforma da legislação trabalhista

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