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30/01/2011 - 16h24

Bloqueio à web no Egito impulsiona disseminação da informação

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MELINA CARDOSO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O acesso à internet na capital egípcia foi cortado após uma série de protestos contra o regime do ditador Hosni Mubarak. Nenhum dos maiores provedores de internet funcionam no Cairo.

Organizações de direitos humanos também denunciaram o bloqueio de redes sociais como Facebook e Twitter.

Para o professor Wilson Massashiro Yonezawa, do Departamento de Computação da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Bauru, a proibição é um combustível para a disseminação da informação no país.

Segundo ele, é difícil deter o poder das mídias digitais. "É muito diferente do passado quando a censura fechava a TV, o rádio e os jornais, e praticamente não se sabia nada sobre o país", afirma.

Wilson Yonezawa

José Carlos Rodrigues, professor de Arena Digital na ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) ressalta que a internet é um catalisador de mensagens.

Ele diz que as manifestações via internet no Egito só foram possíveis porque as pessoas já estavam mobilizadas nas ruas. "A partir desse momento a voz do movimento real toma mais força no meio digital".

José Carlos Rodrigues

Em 2009, pessoas de todo o mundo ajudaram, por meio da internet, os opositores ao governo iraniano a driblar a censura, filtrar notícias de confrontos e a evitar a detenção.

Fotos, vídeos e atualizações dos acontecimentos nas ruas de Teerã chegaram aos sites de relacionamento como Twitter, Facebook, YouTube ou Flickr, apesar dos esforços do governo iraniano para tornar inacessíveis os telefones celulares e a internet.

 

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