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Dolci: Doença não espera plano de saúde se adaptar à demanda
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DE SÃO PAULO
Clientes dos planos de saúde Samcil e Serma, recentemente adquiridos pela GreenLine, queixam-se de não conseguir marcar consultas. A situação é mais crítica para quem tem doenças crônicas e graves. Muitos enfrentam a ameaça de ficar sem medicamentos, pois precisam ir ao médico para obterem novas receitas.
Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Pro Teste, colunista da Folha e blogueira da Folha.com, diz que é obrigação da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) obrigar a GreenLine a honrar os compromissos assumidos.
"Senão tivesse condições de atender as novas carteiras, que não as assumisse. A doença não espera que uma operadora de plano de saúde se adapte a um forte crescimento da demanda", comenta a colunista.
A ANS disse que neste mês recebeu 730 ligações relacionadas à GreenLine, mas não soube informar quantas delas eram reclamações. O último dado disponível é de fevereiro, antes da compra da Samcil --naquele mês, a ANS recebeu seis reclamações sobre a empresa.
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