Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
01/06/2011 - 09h19

Greve da CPTM faz passageiros voltarem para casa; ouça

Publicidade

FABIO RODRIGUES
DE SÃO PAULO

Com a greve da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), muitos passageiros que utilizam a Linha 11-Coral (Luz-Estudantes) e a Linha 12-Safira (Brás-Calmon Viana) encontraram estações fechadas nesta manhã. Sem alternativas, tiveram que volta para casa.

Metroviários deixam para quinta-feira a decisão sobre greve
Greve de ônibus tem quase 100% de adesão no ABC, diz sindicato

Foi o caso da promotora de vendas Kelly Tatiane, que mora em Suzano (Grande SP). Para chegar ao trabalho em São Miguel Paulista (zona leste de SP), ela pega um ônibus até a estação de trem de Suzano e faz baldeação em Calmon Viana. Hoje, porém, não conseguiu embarcar.

"Cheguei e vi que a estação estava fechada. Voltei para casa, porque de outra maneira teria que pegar três ônibus e os pontos estavam lotados. E como eu voltaria depois?", questiona a passageira.

O estudante Gilberto Santos mora em Poá (Grande SP) e também desistiu de ir à faculdade. Ele, que sempre embarca na estação de Calmon Viana por volta das 6h, hoje decidiu andar por 20 minutos até a próxima estação, Aracaré, na esperança de encontrá-la aberta. Não deu certo.

"Encontrei dois amigos, maquinistas da CPTM, que me deram carona de volta para Poá. Vou tentar resolver minhas coisas de casa mesmo", disse.

Sabendo da paralisação dos trens, a psicóloga poaense Sandra Barbetta optou pelo ônibus para chegar ao serviço na República (região central de São Paulo). Embarcou no ônibus da empresa Pássaro Marrom por volta das 6h, mas disse ter viajado em pé até o terminal rodoviário do Tietê (zona norte de SP), onde desembarcou.

Greve CPTM

Paralisação

De acordo com a CPTM, a linha 12-Safira, que liga o bairro do Brás até Poá (Grande SP), está totalmente parada. Já a linha 11-Coral está inoperante entre as estações Estudantes, em Mogi das Cruzes (Grande SP) e Guaianazes (zona leste).

A companhia ainda não divulgou uma estimativa do número de passageiros afetados, mas informou que os trechos paralisados transportam 400 mil pessoas diariamente.

Para amenizar o impacto da greve, a CPTM acionou a operação Paese (Plano de Apoio entre as Empresas em Situação de Emergência) entre os dois trechos.

Segundo a companhia, os trens que operam no Expresso Leste (Guaianazes-Luz), 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi) e Esmeralda (Osasco-Grajaú) operam normalmente, assim como as linhas 7-Rubi (Jundiaí-Luz) e 10-Turquesa (Luz-Rio Grande da Serra).

O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) determinou ontem que, em caso de paralisação, 90% dos trabalhadores da CPTM deveriam trabalhar durante o horário de pico (das 5h às 10h e das 16h às 20h) e 70% nos demais horários.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página