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03/11/2011 - 13h56

Irã volta alertar EUA e Israel sobre riscos de ataque ao país

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi, afirmou nesta quinta-feira que seu país está preparado para o pior e advertiu os Estados Unidos sobre os riscos de um confronto com Teerã.

À margem de uma entrevista coletiva em Benghazi, leste da Líbia, Salehi foi questionado sobre informações da imprensa que indicavam uma eventual decisão dos EUA de acelerar o planejamento de um ataque contra o Irã por seu controverso programa nuclear.

"Lamentavelmente, os EUA perderam toda a sabedoria e prudência em termos de como abordar as questões internacionais", disse. "Eles perderam toda a racionalidade, nós estamos preparados para o pior, mas esperamos que eles pensem duas vezes antes de seguir para um confronto com o Irã".

Os EUA e outras potências ocidentais suspeitam que o Irã deseja fabricar armas nucleares, mas Teerã nega e afirma que seu programa nuclear tem fins pacíficos.

Em declarações publicadas nesta quinta-feira pela imprensa local, o chefe da Junta de Estado-Maior, general Hassan Firuzabadi, descartou um possível ataque americano ou israelense contra o Irã, e disse que os "EUA e o regime sionista sabem que se fizerem, sofrerão perdas enormes".

Segundo ele, um eventual ataque contra instalações nucleares no Irã teria graves consequências, e as forças iranianas estão preparadas para causar grandes danos.

Firuzabadi ressaltou que as Forças Armadas iranianas estão prontas para castigar quem fizer um movimento falso, em resposta a informações divulgadas na imprensa internacional sobre Israel e os EUA estudarem um possível ataque contra o Irã.

O alto comando militar também afirmou que um ataque dos países ocidentais contra o regime sírio de Bashar Assad, o principal aliado árabe do Irã, como o realizado na Líbia para derrubar Muammar Gaddafi, "colocaria fim à existência dos EUA e de Israel".

"Todos os muçulmanos do mundo se levantariam contra eles e não ficaria nada dos EUA nem da entidade sionista", disse Firuzabadi sobre um ataque militar da Otan, a aliança militar do Ocidente, à Síria. Para ele, os países ocidentais só falam de planos sobre o uso da força para "debilitar a posição do governo sírio, mas não seriam capazes de aplicá-los".

 

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