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Relatório da AIEA deve apontar que Irã produz armas nucleares, diz jornal
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DE SÃO PAULO
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O relatório que a AIEA (Agência Internacional de Energia Nuclear da ONU) deve divulgar sobre o programa nuclear do Irã na próxima semana deverá apontar provas de que o país desenvolve armas nucleares, segundo fontes citadas nesta quinta-feira pelo jornal "Telegraph".
De acordo com fontes diplomáticas citadas pelo jornal, a agência tem evidências substanciais --baseadas em relatórios de inteligência, entrevistas com cientistas iranianos e inspeções locais-- de que o Irã está desenvolvendo armas nucleares paralelamente aos programas de produção de energia.
Ainda segundo as fontes do "Telegraph", o diretor-geral da AIEA, Yukiya Amano, não deve fazer uma conclusão definitiva de que o Irã está produzindo armas nucleares, mas "os fatos deixarão qualquer outra conclusão implausível".
Nesta quinta-feira, o presidente norte-americano, Barack Obama, disse que ele e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, concordaram durante negociações a sobre a necessidade de manter a pressão sobre o Irã por conta de seu programa nuclear.
"Tivemos a oportunidade de conversar sobre uma série de questões de segurança", disse Obama a jornalistas após reunião com Sarkozy antes da cúpula do G20, que será realizada na cidade francesa de Cannes.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi, afirmou nesta quinta-feira que seu país está preparado para o pior e advertiu os Estados Unidos sobre os riscos de um confronto com Teerã.
"Lamentavelmente, os EUA perderam toda a sabedoria e prudência em termos de como abordar as questões internacionais", disse. "Eles perderam toda a racionalidade, nós estamos preparados para o pior, mas esperamos que eles pensem duas vezes antes de seguir para um confronto com o Irã".
Os EUA e outras potências ocidentais suspeitam que o Irã deseja fabricar armas nucleares, mas Teerã nega e afirma que seu programa nuclear tem fins pacíficos.
AMEAÇA DE INTERVENÇÃO
O secretário-geral da Otan, a aliança militar do Ocidente, Anders Fogh Rasmussen, pediu nesta quinta-feira que o Irã pare com seu programa de enriquecimento de urânio e descartou qualquer possibilidade da aliança participar de um ataque contra o país.
Segundo meios de comunicação britânicos, tanto Washington como Londres estariam planejando uma possível ação militar pela preocupação crescente com as atividades nucleares de Teerã.
O secretário-geral disse nesta quinta-feira que a organização apoia "os esforços internacionais para buscar soluções políticas e diplomáticas ao problema do Irã" e pediu aos líderes iranianos que "cumpram as resoluções do Conselho de Segurança da ONU e interrompam o programa de enriquecimento".
Nos últimos dias, também aumentaram as especulações em Israel sobre um possível ataque militar contra o programa nuclear iraniano, depois que vários jornais informaram que o assunto está sendo discutido pelo governo israelense.
Israel considera o desenvolvimento atômico iraniano como uma de suas maiores ameaças e um elemento desestabilizador de toda a região.
Segundo uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 41% dos israelenses são a favor que seu país ataque o Irã, enquanto 39% estão contra e 20% não sabem responder.
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