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04/11/2011 - 09h22

Flotilhas devem chegar a Gaza nesta tarde para tentar furar bloqueio

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DA EFE, EM JERUSALÉM

Os dois navios que viajam a Gaza para tentar furar o bloqueio de Israel estão a mais de cem quilômetros da faixa, onde devem chegar esta tarde se não forem impedidos pela Marinha israelense.

Os organizadores da viagem divulgaram mensagens em uma rede social por volta das 11h no horário local (7h em Brasília), informando que os navios, um canadense e outro irlandês, se encontravam a cerca de 70 milhas náuticas da faixa, e navegavam a uma velocidade de 10 milhas náuticas por hora.

A Marinha israelense ainda não fez contato radiofônico com as embarcações, que transportam 27 pessoas de nove países, principalmente Canadá, Estados Unidos, Austrália e Irlanda.

Em comunicado, os organizadores disseram que todos os passageiros "estão comprometidos com a defesa não violenta da pequena frota e com os direitos humanos dos palestinos".

O Exército israelense está se preparando há dias para impedir a chegada dos navios a Gaza, que partiram em segredo para evitar pressões semelhantes às registradas na última tentativa de uma pequena frota para furar o bloqueio.

O Movimento Internacional de Solidariedade à Palestina divulgou em comunicado que ativistas internacionais e palestinos organizaram um ato de recepção no porto da capital da faixa.

Esta é a 11ª tentativa de romper por mar o bloqueio de Israel a Gaza. O bloqueio foi imposto em 2006, reforçado um ano depois e aliviado há cerca de um ano e meio, por causa de pressões internacionais após um ataque militar israelense que matou nove ativistas turcos.

O organizador do navio canadense, Ihab Lotayef, insistiu na necessidade desta nova iniciativa porque os habitantes da faixa de Gaza "querem solidariedade e não caridade", e "apesar da ajuda humanitária ser útil, eles ainda são prisioneiros sem liberdade de movimentos".

Huwaida Arraf, outra participante, explicou que a campanha, batizada de "Freedom Waves to Gaza" (Ondas de Liberdade a Gaza), enviará outras expedições marítimas nos próximos meses.

 

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