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Obama acredita que TPP é um acordo possível
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DA EFE
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse neste sábado que foi possível chegar a um acordo sobre o pacto de livre-comércio para a região da Ásia-Pacífico conhecido como TPP, depois de uma reunião com os países envolvidos.
Em declarações ao término do encontro em Honolulu, onde se encontram os líderes participantes da cúpula do Apec (Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico), Obama disse que "ainda é preciso resolver detalhes", mas que acredita que o acordo é viável.
Até o momento, nove países integram o TPP ou Acordo Estratégico Transpacífico para a Cooperação Econômica: EUA, Austrália, Brunei, Chile, Malásia, Nova Zelândia, Cingapura, Vietnã e Peru. Na sexta-feira, o Japão anunciou sua intenção de se somar ao acordo, impulsionando esta área de livre-comércio que os EUA começaram a negociar em 2008.
Segundo Obama, o TPP irá potencializar as economias dos países participantes e permitirá que os EUA alcancem a meta de dobrar as exportações no prazo de cinco anos. "Com cerca de 500 milhões de consumidores, há muitas coisas que podemos conseguir juntos", disse.
Além disso, considerou que o acordo poderá servir de modelo para futuros tratados de livre-comércio, incluindo assuntos que não foram incorporados em outros pactos comerciais anteriores tais como as regulações de mercado. Também mencionou os direitos dos trabalhadores e as proteções ao meio ambiente, dois aspectos sobre os quais a China expressou objeções.
"Estou convencido de que conseguiremos. Juntos poderemos impulsionar as exportações, pôr mais bens à disposição de nossos consumidores e gerar mais empregos. Poderemos competir e ganhar nos mercados do futuro", disse o presidente americano.
México e Canadá expressaram um interesse inicial no pacto. A China, que até agora hesitou em se juntar ao grupo com o argumento de que os países da região têm economias e ritmos muito diferentes, informou na sexta-feira que irá esperar o convite para decidir sua adesão.
Em resposta à atitude do governo chinês, o secretário de Comércio americano, Ron Kirk, disse que o TPP "não é um clube fechado" e, portanto ninguém deve esperar um convite para se juntar a ele.
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