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17/11/2011 - 08h10

Congresso dos EUA aprova projeto de criação de empregos

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DA REUTERS
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Em uma rara demonstração de cooperação, republicanos e democratas aprovaram na quarta-feira uma lei para criação de empregos que irá ajudar veteranos de guerra a encontrar trabalho, mas deve ter pouco impacto sobre a taxa de desemprego do país, atualmente em 9%.

O projeto tem como alvo as empreiteiras que trabalham para o governo e os veteranos de guerra e até o momento é a única parte do pacote de criação de empregos do presidente Barack Obama, num total de US$ 447 bilhões, a ser aprovada pelo Congresso.

A proposta foi aprovada na Câmara dos Representantes por 422 a 0. Somente um deputado votou contra quando foi apresentado no Senado, na semana passada.

O presidente Barack Obama, atualmente em visita a Austrália, já afirmou que irá sancioná-lo.

No dia 11 de outubro, o Senado rejeitou o plano do presidente em seu conjunto, que buscava estimular o crescimento e o emprego. O presidente e seus aliados decidiram então tentar a aprovação das medidas caso por caso.

A ESTRATÉGIA DE OBAMA

O plano de geração de empregos foi apresentado pelo presidente ao Congresso americano no dia 8 de setembro. Obama defendeu sua estratégia para acelerar a retomada do crescimento da economia americana, que ainda patina após a crise, com a atual taxa de desemprego em 9,1%.

Obama, cujo plano de reeleição em 2012 depende de sua habilidade de reduzir a taxa de desemprego propôs estender o seguro-desemprego a um custo de US$ 49 bilhões, modernizar escolas com gasto de US$ 30 bilhões e investir mais US$ 50 bilhões em infraestrutura de transporte.

Quando assumiu o poder, em 2008, o democrata encontrou um país em recessão no período da crise financeira internacional, e desde então os índices econômicos americanos não tomaram uma rota estável de recuperação. A recessão de 2007 a 2009 durou 18 meses, a mais longa desde a Grande Depressão.

No dia 19 de setembro, Obama anunciou detalhes de outra medida polêmica. O plano para reduzir o deficit em US$ 4 trilhões, sendo que US$ 1 trilhão já integrava um plano anterior, apresentado em abril, e os outros US$ 3 trilhões foram detalhados em setembro. O projeto prevê que US$ 1,5 trilhão será obtido através de aumento de impostos.

 

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