Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
01/12/2011 - 13h56

Deputado europeu quer Ministério da Fazenda comum contra crise

Publicidade

DA EFE

O Parlamento Europeu deu nesta quinta-feira um parecer positivo a um informe pedindo a criação de um Ministério da Fazenda único responsável pela coordenação de uma política fiscal comum para melhorar a eficácia do euro.

A proposta --elogiando o papel do BCE (Banco Central Europeu) desde o início da crise ao mesmo tempo em que critica que ele seja considerado a resposta a todos os problemas-- foi elaborada pelo eurodeputado espanhol Ramón Tremosa.

Segundo o autor, "a crise do euro é também uma crise política" porque falta à zona do euro "um Tesouro europeu, um ministro de Finanças comunitário, e eurobônus".

O documento aprovado pelos parlamentares destaca que a crise atual da dívida deixa claro que dentro da união monetária do euro a política fiscal de cada país não afeta somente aos Estados membros, mas também cria turbulências em toda a região.

Também na sessão desta quinta-feira no parlamento, o presidente do BCE, Mario Draghi, afirmou que os riscos de recessão que amedrontam a economia da zona do euro aumentaram.

A declaração de Draghi reforça a hipótese cada vez mais forte entre analistas e investidores de que a autoridade monetária tomará novas medidas na próxima semana para conter a crise da dívida e econômica na região e a crescente desconfiança do mercado.

Draghi defendeu também que os 17 países que adotaram a moeda única devem se unir para evitar um avanço da crise da dívida que ameaça o euro e atemoriza o sistema financeiro global. Ele disse que um "novo pacto fiscal" se faz necessário para forçar os governos a seguir regras mais estritas.

"É mais importante adotar um pacto fiscal comum. A confiança funciona ao contrário: se há uma segurança em longo prazo, é mais fácil manter a confiança no curto prazo", disse. "Investidores sempre tomam decisões com base no horizonte de longo prazo, especialmente sobre os títulos públicos".

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página