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08/12/2011 - 09h40

Alemanha prestará homenagem às vítimas de célula neonazista

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DA EFE, EM BERLIM

No dia 23 de fevereiro a Alemanha fará uma homenagem às vítimas do grupo terrorista neonazista "Clandestinidade Nacional-Socialista" (NSU), que matou dez pessoas --nove delas estrangeiras-- entre 2000 e 2007 e que recentemente foi descoberto pelas autoridades.

O ato, convocado pelo presidente Christian Wulff, será realizado na casa de shows do Gendarmenmarkt de Berlim e deverá ser, segundo a presidência, "um sinal da coesão da sociedade contra toda forma de xenofobia".

A trama neonazista veio à tona por conta da descoberta dos corpos de Uwe Mundlos e Uwe Böhnhardt, de 38 e 34 anos, em um veículo incendiado em Eisenach (leste da Alemanha). A dupla aparentemente se suicidou quando estava a ponto de ser presa pela polícia após assaltar um banco.

Pouco depois, Beate Zschäpe, de 36 anos, a terceira integrante da célula ultradireitista, se entregou às autoridades após atear fogo à casa que compartilhava com Mundlos e Böhnhardt, supostamente para destruir provas.

Além disso, outros três homens estão em prisão preventiva por colaboração com o grupo, enquanto a investigação tem outros suspeitos na mira.

A morte de Mundlos e Böhnhardt e a detenção de Beate trouxeram provas de uma série de assassinatos --oito turcos, um grego e um policial foram as vítimas-- sobre os quais até o momento eram especulados motivos distintos de um cenário racista.

Algumas das vítimas e seus parentes tinham sido considerados suspeitos de ter conexões criminosas e, por isso, a ideia de um ato de Estado promovido por Wulff foi avaliada desde o princípio como uma espécie de reparação.

 

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