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08/12/2011 - 10h50

Ativista de direitos humanos é encontrado morto no México

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DA ANSA, EM CIDADE DO MÉXICO

O corpo de um ativista de direitos humanos no México foi encontrado em um povoado no Estado de Michoacán, segundo fontes oficiais anunciaram na quarta-feira.

O cadáver de Trinidad de la Cruz Crisóstomo, de 73 anos, conhecido como "don Trino", foi encontrado por membros do Exército na terça-feira por volta do meio dia na cidade de Aquila, onde morava.

Ele foi sequestrado durante seu caminho entre Aquila e sua cidade de origem, Xayakalan, onde era líder comunitário e defendia o direito ao reconhecimento das terras de Santa María Ostula. Ele também participava do Movimento pela Paz com Justiça e Dignidade.

Crisóstomo foi encontrado com as mãos atadas, a orelha esquerda quase descolada da cabeça e outros sinais de tortura, e seu corpo tinha ao menos quatro marcas de balas.

De acordo com a imprensa local, "don Trino" vinha sofrendo ameaças de morte, o que o fez sair de Aquila por um tempo. Ele é o terceiro integrante do Movimento pela Paz com Justiça e Dignidade que é assassinado em menos dois meses.

O movimento, liderado pelo poeta Javier Sicilia, exige a retirada das Forças Armadas das ruas e mudanças na estratégia de combate à criminalidade imposta pelo presidente Felipe Calderón desde 2006.

Em entrevista à rede televisiva Milênio, Sicília condenou a assassinato e observou que, conforme as eleições se aproximam, começa uma "caça" de defensores de direitos humanos.

A morte também foi condenada pela Comissão de Direitos Humanos do Distrito Federal no país.

Segundo organizações de direitos humanos, mais de 50 mil pessoas morreram em decorrência dos confrontos entre Exército e cartéis nos últimos cinco anos.

 

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