Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
09/12/2011 - 14h21

Organização de protesto na Rússia é prejudicada em redes sociais

Publicidade

DE SÃO PAULO
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Enquanto a oposição russa prepara o que espera ser um dos maiores protestos contra o governo nas últimas décadas, especialistas de segurança on-line, citados pela emissora britânica de TV BBC, afirmam que computadores invadidos por hackers ajudaram a prejudicar a organização dos manifestantes via redes sociais.

Nesta sexta-feira, mais de 50 mil pessoas anunciaram sua intenção de participar dos protestos programados para amanhã em Moscou, segundo uma página do Facebook dedicada a debater as eleições.

A empresa de segurança Trend Micro afirmou que os computadores foram usados para interromper uma conversa que acontecia no microblog Twitter sobre os protestos na capital russa, com muitas mensagens pró-governo dando indícios de que haviam sido enviadas automaticamente pelas máquinas.

Ativistas russos afirmam que milhares de contas no Twitter estão sendo usadas para prejudicar um movimento de organização verdadeiramente dissidente.

Segundo Maxim Goncharov, pesquisador sênior da Trend Micro, o ataque no microblog tinha todos os sinais de ter sido coordenado por hackers.

Desde de domingo (4), milhares de russos se manifestam contra os resultados das eleições legislativas, das quais o partido de Putin, a Rússia Unida, saiu vencedor. Estados Unidos e Europa também criticaram o governo depois que a OSCE (Organização para Segurança e Cooperação na Europa) denunciou irregularidades "frequentes" durante o pleito.

A oposição russa se prepara para inéditas manifestações em Moscou e em algumas províncias previstas para este sábado, nas quais milhares de pessoas devem participar para questionar a vitória do partido de Putin nas legislativas de 4 de dezembro.

Também estão previstos protestos em várias outras cidades, em São Petersburgo, no Ural e na Sibéria, para exigir a anulação destas eleições, marcadas, segundo a oposição e ONGs, por fraudes massivas.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página